Blog do projeto Formação continuada de professores de língua inglesa em Sergipe a partir das teorias dos Novos Letramentos (DLES/UFS - processo CNPq 401394/2010-7).
Celso Realmente o que acontece nessa escola é algo incrível, merece ser estudado. Uma parte que me chama a atenção é quando a especialista em educação educacional, Maria Inês Fini, fala sobre reprovação que resultará no alto índice de evasão escolar. Talvez a questão da reprovação seja algo que merece ser debatido seriamente. Fazer com que um aluno X veja os mesmos conteúdos, leia os mesmos livros, passa a ideia de que ele foi incapaz e que tudo aquilo que ele vivenciou no ano anterior não foi válido, serviu de NADA. E ainda há o fato de que ele pode estar abalado psicologicamente ao ver seus colegas na série mais avançada e ele na mesma. Não é uma questão de não avaliar o aluno, mas como em uma sociedade como a brasileira com suas dificuldades econômicas, sociais, políticas, culturais...podemos fornecer ensino de qualidade e assegurar a assimilação e reflexão dele por parte do aluno?
Coisas muito interessantes neste vídeo. Sem dúvida, a transformação da escola em todos os seus níveis seria o ideal, porém, fico pensando na realidade imediata de nossas escolas e nas possibilidades que nossos professores têm de produzir transformações nos lugares em que trabalham. Creio que, enquanto uma mudança mais ampla não ocorre, ainda é possível transformar a prática dentro das próprias turmas com que se trabalha - e sob os mesmos princípios: estímulo a autonomia, ênfase à pesquisa (não ao ensino centralizado), negociação de responsabilidades, foco na aprendizagem (não na avaliação) e formação cidadã.
Celso
ReplyDeleteRealmente o que acontece nessa escola é algo incrível, merece ser estudado. Uma parte que me chama a atenção é quando a especialista em educação educacional, Maria Inês Fini, fala sobre reprovação que resultará no alto índice de evasão escolar. Talvez a questão da reprovação seja algo que merece ser debatido seriamente. Fazer com que um aluno X veja os mesmos conteúdos, leia os mesmos livros, passa a ideia de que ele foi incapaz e que tudo aquilo que ele vivenciou no ano anterior não foi válido, serviu de NADA. E ainda há o fato de que ele pode estar abalado psicologicamente ao ver seus colegas na série mais avançada e ele na mesma. Não é uma questão de não avaliar o aluno, mas como em uma sociedade como a brasileira com suas dificuldades econômicas, sociais, políticas, culturais...podemos fornecer ensino de qualidade e assegurar a assimilação e reflexão dele por parte do aluno?
Coisas muito interessantes neste vídeo. Sem dúvida, a transformação da escola em todos os seus níveis seria o ideal, porém, fico pensando na realidade imediata de nossas escolas e nas possibilidades que nossos professores têm de produzir transformações nos lugares em que trabalham. Creio que, enquanto uma mudança mais ampla não ocorre, ainda é possível transformar a prática dentro das próprias turmas com que se trabalha - e sob os mesmos princípios: estímulo a autonomia, ênfase à pesquisa (não ao ensino centralizado), negociação de responsabilidades, foco na aprendizagem (não na avaliação) e formação cidadã.
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